ECORESPIRA-AMAZON é o primeiro projeto Brasil-Alemanha que busca determinar a respiração de solos e a química de solos representativo para terra firme na bacia Amazônia, sempre representando diversos tipos de cobertura de solo, desde florestas primárias ao subsequente uso do solo para agricultura.
A rápida taxa de conversão da matéria orgânica no interior dos ambientes da floresta tropical e o papel particular ecológico do bioma da floresta amazônica (reciclagem de água, produção de oxigênio, biodiversidade, elemento critico no sistema climático, etc.) motivam a realização deste projeto.
Nós objetivamos encontrar respostas e soluções para um melhor gerenciamento sustentável dos sistemas. Experiências recentes na Europa mostram que a modelagem da respiração de ecossistemas e de solos, como o cálculo dos reservatórios de carbono orgânico e nitrogênio em solos, não permite ainda resultados satisfatórios (Oertel et al. 2016).
Neste projeto de colaboração entre cientistas brasileiros (Embrapa, IPAAM, UFAM e INPA) e alemães (TUBAF) aborda-se ambos os tópicos: respostas cientificas de alto nível com respostas praticas para ajudar e apoiar o gerenciamento até o nível de agricultor – complementando o engajamento da equipe brasileira.
Fase 1
O trabalho de campo começou em fevereiro/março de 2016 (estação chuvosa). O projeto piloto se concentrou em doze locais: seis na região central da Amazônia, perto de Manaus, e outros seis na região Sul da bacia no Amazonas. A Fase 1 serviu adicionalmente como base de treinamento para avaliar o tempo para realizar as medições e amostragem, bem como para a formação da equipe.
Fase 2
Uma segunda campanha do campo em Julho e Agosto 2016 (estação a seca) ampliou a base de dados. Em cima das 12 locações, nos conseguimos com suporte da INPA de incluir áreas na reserve Ducke, perto de Manaus. Esta locação serve como ponte da referencia para as florestas da região. Como em Fevereiro e Março, nos coletamos amostras da camada orgânica e dos solos como amostras de gás – para ainda mais analises começando em Agosto.
Fase 3
Todos os locais foram re-visitados em fevereiro e março de 2017. Verificamos os resultados previamente obtidos, preenchemos os dados que faltaram na fase 1 e realizamos os testes de reprodutibilidade.
O projeto foi imensamente afortunado na medida em que pudemos cobrir uma gama completa de condições, desde extrema seca (julho e agosto de 2016) passando por uma estação chuvosa modesta (como uma estação seca normal em fevereiro e março de 2016) até uma estação super úmida chuvosa (fevereiro e março 2017) – permitindo a caracterização de condições extremas em ambos os lados do espectro tanto quanto das condições médias.
Com os grupos de Frank Keppler (Biogeoquímica, Universidade de Heidelberg) e Katharina Lenhart (Biogeoquímica, Universidade de Gießen), nossa equipe expandiu e pode estudar processos adicionais que ajudam a discernir as atividades microbianas e fúngicas do solo. Os resultados de todos os materiais estão chegando constantemente. Esperamos construir um banco de dados mais robusto e confiável para a respiração do solo e dados geoquímicos do solo até julho de 2017; Quando iniciaremos atividades de publicações mais intensas.