Metodologia
Amostras de solo foram realizadas com sucesso em todos os locais. Para verificar a reprodutibilidade, repetições individuais foram feitas nas fases 2 e 3 do projeto. As amostras de solo mineral foram coletadas com os trados de solo Sondaterra (ø 10 cm) após a cuidadosa remoção manual da camada de liteira protegidas por luvas de laboratório.
- Passo 1: Amostragem da camada orgânica (liteira = ORG) foi realizada manualmente, representativa para cada um dos sítios (cerca de 1 hectare). Plantas vivas de grande porte, pedras e raízes maiores foram removidas O material potencialmente mais rico em orgânicos foi transferido para sacos de algodão para suportar a rápida secagem ao ar.
- Passo 2: Os primeiros 20 cm aproximadamente de solo mineral (TOP) foram perfurados com trados de solo Sondaterra previamente limpos. A pré-limpeza foi realizada perfurando-se diretamente na proximidade do final do furo até a profundidade desejada, descartando a amostra e limpando manualmente o trado antes de tomar a amostra “real”. Pequenas pedras ou raízes maiores foram descartadas. O material restante coletado do solo mineral foi colocado em embalagens RILSAN® de amostragem pré-codificados e identificados com marcadores impermeáveis. As embalagens foram fechadas firmemente com as tiras próprias fornecidas e permaneceram lacradas até a realização das análises nos laboratórios.
- Passo 3: Perfurar o solo mineral até 30 cm. Este material é descartado e usado para preencher a cava após a amostragem.
- Passo 4: Cada ponto de amostragem foi “perfurado” até à profundidade final de cerca de 50 cm (amostra BOT). Os passos seguintes seguiram o mesmo procedimento do passo 2.
- Passo 5: Após retirar a última amostra de cada um dos sub-sítios, cada local foi “preparado”, retornando o solo que foi retirado em excesso para os respectivos furos e restaurando os locais com material orgânico para evitar acidentes e deixar o local “limpo”. Este último passo não serve como embelezamento, mas segue o código: “Tome apenas lembranças, deixe apenas passos” – e mantemos a boa amizade com os proprietários dos sítios.
- Passo 6: Após cada uma das etapas de amostragem, os sacos RILSAN® foram transportados para uma outra embalagem de saco duplo (segundo saco RILSAN® com descrição completa da amostra) e cuidadosamente armazenados. Todos as amostras contidas nos sacos foram verificadas para um ajuste do fechamento muito bem apertadas para reduzir a fricção e possíveis danos.
Resultados
Até abril de 2017, todos os materiais ORG, TOP e BOT das fases 01 e 02 estarão analisados quanto ao total de C, N, S e carbono orgânico (análise elementar), assim como para todas as outras análises macros (WD-XRF e ICP-OES), micros e mais Elementos-traço (WD-XRF, ICP-OES, ICP-QMS). Os valores apresentados abaixo são valores medianos.
- Material ORG: Solos florestais 39.3 wt.-%, para solos não-florestais 41.4 wt.-%. Carbono organico em florestas e 37.1 wt.-% e não-florestais 37.4 wt.-%. Nitrogênio total eta 1.56 wt.-% em solos florestais e 1.31 wt.-% em solos não-florestais. The C/N ratios are 20 in forest soil litter and 20 in post-forest material. Concentrações de enxofre são basicamente iguais para solos florestais e nao-florestais com 0.18 wt.-% e 0.17.
- Em material TOP, o mediano em solos florestais e 2.11 wt.-%, para solos não-florestais 1.54 wt.-%.; uma perda relative de carbon durante anos e decadas. Carbono organico em florestas e 1.46 wt.-% e não-florestais 1.29 wt.-%. Nitrogênio total esta 0.157 wt.-% em solos florestais e 0.136 wt.-% em solos não-florestais. Concentrações de enxofre são basicamente iguais para solos florestais e nao-florestais com 0.026 e 0.027 wt.-%.
- Em material BOT, o valor em solos florestais e 0.88 wt.-%; para solos não-florestais 0.82 wt.-%. Carbono organico em florestas e 0.66 wt.-% e não-florestais 0.58 wt.-%. Nitrogênio total esta 0.075 wt.-% em solos florestais e em solos não-florestais. Concentrações de enxofre são basicamente iguais para solos florestais e nao-florestais com 0.017 e 0.019 wt.-%. Obviamente, os três macronutrientes são diminuídos em níveis baixas do solo.
Os resultados preliminares mais surpreendo são os valores relativamente altos de carbono e nitrogênio no material TOP – bem maior em comparação do Nordeste do Brasil – e quase igual com Europa.
Olhando os valores de pH de solo, não tem surpresas: solos de floresta mostram valores mais baixas de pH (mediano pH H2O: 4.39 e pH CaCl2: 3.87) em comparação de solos não-florestais (mediano pH H2O: 5.01 e pH CaCl2: 4.08). Estes valores são em acordo com observações mais antigas e suportam a hipótese de condições menos favoráveis para degasamento de solos com condições acidas.